Se você também se perguntou o nome desse verde clarinho quase menta que eu usei para pintar a caixa de feira, infelizmente, não posso te ajudar… pois essa cor foi criada por mim… assim, na hora. Como? Com uma solução prática e barata para você ter a cor desejada sempre à mão, sem ter que estocar dezenas de latinhas de tinta. A técnica? Misturar tinta branca com corantes e chegar à cor desejada. Pense só: você pode comprar somente 1 latinha de tinta branca e ter sempre alguns frascos de corante para misturar e criar a sua própria cor. Além de ser mais barato que uma lata, uma embalagem de corante rende muito mais.
Quer começar a misturar a sua própria tinta? Acho que posso ajudar com algumas dicas:
* Você pode usar tinta acrílica ou esmalte. Prefiro usar tinta à base d’água para as áreas internas, pois o cheiro é mais suave e não assassina rolinhos e pincéis após o uso. Lavou com água, tá novo.
* Não deixe de verificar se o corante é compatível com o tipo de tinta (ex: à base d’água, óleo…)
* Ao misturar o corante à tinta, tente contar quantas gotas serão usadas de cada pigmento, anote, e guarde. Assim, se você precisar misturar mais tinta, ficará mais fácil chegar próximo ao tom desejado.
* Se você for pintar grandes áreas, garanta a mistura de cor suficiente para todas as demãos de tinta. Mesmo que você conte a quantidade exata de cada pigmento, existe o risco de ocorrer uma variação.
* O pigmento ocre pode ser usado para “aquecer” as cores, tornar os tons mais quentes.
* Já o azul tende a esfriar o tom. Na caixa de feira, por exemplo, usei a combinação de verde, ocre e um pouco de preto, que escurece a cor.
* Quer um tom mais escuro? Mais preto. Um tom mais claro? Mais branco.
* Esse tipo de mistura vale mais à pena quando desejamos tons mais suaves, do claro ao escuro. Tons mais vibrantes são mais difíceis de se chegar, pois precisam de muita concentração de pigmento e pouco branco, ou seja, pouca tinta para diluir. Nesse caso, é melhor comprar uma latinha no tom específico.
* Você pode misturar sobras de tinta das latas que você tem em casa, desde que elas sejam todas do mesmo tipo e base (esmalte, acrílica, à base dágua, óleo…).
* A tinta deve ser muito bem misturada para que a pintura fique homogênea.
* A mistura pode ser usada para paredes, móveis, artesanato, o que sua imaginação mandar.
* Se sobrar tinta depois de um projeto, basta guardá-la num pote de vidro (tipo de geleia) bem tampado, longe do sol e da claridade. Vale muito também rotular a tinta de cada vidro, para que você se lembre dela depois: Ex. Azul Claro, cômoda da sala, esmalte sintético à base d’água.
* Se você tem dúvidas sobre quais pigmentos formam determinada cor, o primeiro passo é saber aquela tabelinha de cores básicas, né? O Google pode te ajudar!
* Se você já estiver familiarizado com as combinações básicas, esse Misturador de Cores aqui pode ser bem útil para algumas ideias!
* Esse post não é feito por uma especialista, mas por uma curiosa que já usa essa técnica há alguns meses e tem se dado bem com ela! Por isso, fique à vontade para contribuir também com as suas dicas!