Já tem um tempo que eu deixei aqui um desabafo quando a moça que me ajuda com a faxina aqui do apê jogou fora uma lata de sardinha vazia que tava por aqui. Tudo bem que uma lata de sardinha vazia do lado da pia tem cara de lixo pra 90% dos mortais. Mas ela tava lavadinha, secando e aguardando a sua vez de partir pra uma vida melhor. Bom, a coitada não deu sorte. Mas alguns meses se passaram e a Dulce, a santa que deixa o cafofo em ordem, sacou que LIXO é um conceito relativo por aqui. Se não tá dentro de um saco plástico amarrado perto da pia, faz parte da casa. Não custa combinar, né? 🙂
O tempo passou, a primavera virou verão, o outono já está ali na esquina e nada de outra lata de sardinha aparecer por aqui. Mas volta e meia tem alguém se lembra dela e me pergunta que fim ela levaria se tivesse dado sorte. Mas olha, era um projetinho tão “inho”, que eu só ia fazer pra salvar a bichinha de ir pro lixo mesmo. Ou seja: desapeguei do projeto.
Mas pelo visto, memória curta, só a minha mesmo! Na semana passada, chego eu no trabalho e me deparo com uma lata de sardinha em cima da minha mesa. Quem mandou foi a Sol, a mãe de uma querida lá da agência que lê o blog e resolveu dar um fim nessa enrolação. Sentiu a responsa, né? Fiquei até com vergonha agora, pois eu enrolei tanto que ela deve achar que eu vou criar algo sensacional né? Ui… já tô até ouvindo o “Ah… era isso? Hum.”
Você percebe que um projeto é “inho” quando ele só tem 4 materiais, 4 passos e nenhum texto explicativo além das imagens.
Viu? Eu bem falei que era “inho”. 🙂
Brigada, viu, Sol!