Não tem jeito. Não importa a complexidade do projeto, a cada conclusão, sou tomada pelo tal do orgulhinho “eu que fiz”. E ainda vou além! Acredito que, eventualmente, isso acaba acontecendo com todo mundo que resolve colocar a mão na massa. É que, depois de pronto, seu projeto vira seu filho. E que mãe acha seu filho feio? Pois é, sensação de orgulho 100% garantida ou seu dinheiro de volta. Não é doido, isso? Mas é simples assim: Colocou a mão na massa? Ficou pronto? Bateu orgulho.
Mas quer saber o que é mais doido que isso? É esse mesmo orgulho, sem tirar nem pôr, que eu sinto quando recebo e-mail com projeto lindo, feliz e pronto, inspirado pelas bandas daqui. Fico sentindo que demos as mãos e fizemos aquilo juntos. Não é doido? Pois é, já tinha dito isso.
E foi um projeto desses – que te fazem querer dar um beijo na tela do computador – que a Betina me mostrou hoje. Olha a mesinha que ela fez lá pro canto dela e me diz se não chega a arrancar um suspiro?
As fotos são da Betina, tá? Não… beleza, é só pra você sentir o caprinho da moça. A TV, que também é dela, foi desmontada com cuidado para separar somente as partes que deveriam receber a tinta. As partes eleitas receberam proteção com fita crepe onde a tinta não deveria chegar. Pra colorir, ela usou tinta em spray específica para plásticos – um pouco mais cara que a de uso geral, mas não mela, adere que é uma beleza e seca em 10 minutos.
2 mãos são suficientes, com intervalo de 10 minutos cada. Na verdade, podem ser 5. Mas espero 10, só pra garantir. Não custa… rs.
E a Betina ainda teve o abusinho bom de colocar um tampo de vidro, pra consagrar de vez a antiga TV como a mais nova mesinha do pedaço.
É ou não é pra encher de inspiração, me diz? Ou melhor, diz pra Betina, que eu vou pedir pra ela passar por aqui pra ler os comentários. 🙂