E 2 dias depois de muito suor, correria, ansiedade, aprendizado e risadas, seja bem vindo à Casa Beludi. Saímos de lá às 22h. Os hóspedes? Chegaram 22h30. Aguenta, coração!
Chegue mais, fique à vontade! Passeie pelas fotos e vibre com a gente (sim, orgulho define):
Para tentar contribuir, o Adi, um dos sócios da pousada, me chamou no canto e disse: tenho essa prancha velha! Ajuda alguma coisa? Ô, se ajuda, Adi. Com uma estrutura de madeira feita pelo Jorge, nosso marceneiro, e alguns retalhos da La Estampa por cima, ela vira um lindo banco!
Cadeira de balanço, mesinha de centro e a gaiola foram garimpos da caçamba e receberam algumas demãos de tinta para voltarem à vida. O bancão baixo lá atrás? É uma base de armário, que também foi garimpada. Aí foi só comprar a espuma, o tecido e costurar à mão mesmo esse estofado (beeeeijo, Vanessa ♥).
As telas de chevron eram mosquiteiros brancos (encardidos, vai), que estavam esquecidos na área de serviço. A Laura usou fita crepe e tinta preta para deixá-los com essa carinha irresistível!
Quase que uma marca registrada da Vivi, a janela de vidro recebeu fitas adesivas para uma iluminação mais colorida. Os azulejos também foram presente da nossa amiga Roberta.
Detalhe da gaiolinha encontrada no lixão que recebeu tinta em spray amarela e um pisca-pisca para servir de luminária.
Esse cofre da esquerda, pesado (e charmoso) que só, já estava na varanda. Tudo o que foi preciso foi fazer uma almofadinha para que ele servisse de banco.
O tapete encardido foi cortado e recebeu essa barra lateral de lona crua para dar uma carinha nova pra ele.
Frida Kahlo, posando de modelo na cadeirinha restaurada. Posso com isso?
Detalhe de um dos quartos: fitas coloridas na janela, uma lâmpada + mão francesa que virou luminária moderninha e cantinho de recados feito com sobras de cortiça.
Bancada e cadeiras garimpadas receberam 2 demãos de tinta esmalte. A passadeira? Alguns tapetinhos de banheiro de R$1,99 do Saara, costurados uns nos outros. A parede da janela ganhou uma pintura com a cor “café com leite”, só para dar uma aquecida no ambiente.
Uma placa de fórmica preta doada pela nossa amiga Roberta foi usada como espaço para escrever com giz! A Roberta salvou ou não salvou a lavoura?
Esses móveis estavam no lixo. Alguém havia desistido deles, mas a gente não! 🙂
Detalhe do outro quarto, com móveis também garimpados e ilustração da Mari Mansur.
O bufê foi pintado por dentro com tinta epóxi verde água e, por fora, revestido com contact preto fosco!
O banheiro recebeu colagens com contact na parede (arrasou, Juliana!), inspirado no Coletivo Muda, que tanto amamos, conhece? O chão de pastilhas, que estava bem velhinho, foi revestido com um carpete de borracha listrado que compramos no Leroy Merlin. Por ser de borracha, é só lavar que tá novo.
E as duas malucas, exaustas e felizes, depois do trabalho pronto. 🙂
Todos, sem exceção, foram fundamentais para que esse projeto conseguisse ser concluído em tempo recorde. Foi um prazer sem tamanho poder conviver com pessoas tão queridas, talentosas e generosas nesses 2 dias. Orgulho, felicidade, emoção, gratidão sem fim. Eu só tive a idéia maluca de mergulhar nesse projeto e a coragem pra estufar o peito e afirmar: a gente consegue! O resto, foram essa pessoinhas amadas aqui as responsáveis por esse desafio que vai ficar marcado na minha memória e coração! Amo vocês, pessoal, sério. Vou parar por aqui porque a pessoa é manteiga derretida que só… aí já viu, né?
Com vocês, o time mais FODA (desculpem, não tinha outra palavra) desse planeta: