A campainha toca, a quentinha entra, o dinheiro sai – e nunca é menos que R$30. Quase todas as noites aqui em casa é assim na hora do jantar.
Dia desses me peguei me questionando… por quê cargas d’água pedimos comida fora com tanta frequência e pagamos caro por isso, quando temos plena noção de que, se formos parar pra inventar algo na cozinha, qualquer coisa ficaria muito melhor. E quando eu digo melhor, eu digo MUITO melhor mesmo, pois os dois aqui têm um tino pras panelas.
A resposta não demorou a vir à cabeça:
– Ah… é mais rápido, mais simples, descomplicado, não faz sujeira….
– Por quê você encomendou em vez de fazer meu bolo de aniversário?
– Ah… é mais rápido, mais simples, descomplicado, não faz sujeira….
– Por quê não ficaram com o cachorrinho?
– Ah… é mais rápido, mais simples, descomplicado, não faz sujeira….
Ou seja: concluí que qualquer desculpa que use essa resposta não não deve ser levada à serio!
E foi numa noite dessas, em que resolvemos deixar a preguiça de lado e cozinhar um jantar no carpicho, que eu decidi fechar uma combinação comigo mesma: não vou mais pagar por nada que eu consiga fazer melhor por conta própria.
Dessa vez , pedi ajuda profissional e contei com um marceneiro camarada pra fazer 4 pezinhos palito em madeira pra mim. Só que ele levou o modelo “palito” à sério demais e o que era pra ser um pé de mesa quase ficou uma arma indígena. Resolvi o problema lixando (bastante) essa ponta afiada.