Chá de Autoestima & autocuidado
Nuta Vasconcellos criou o Chá de Autoestima para falar sobre autocuidado. Todo esse assunto, que ganha cada vez mais os olhares atentos do mainstream, diz muito mais sobre o processo do que sobre cruzar a linha de chegada
Por Layse Barnabé de Moraes
Fotos: Victor Curi
Nuta Vasconcellos esteve à frente do blog GWS ao lado de Marie Victorino, sua sócia e melhor amiga, por dez anos. O que rolava nos blogs nessa época, você deve se lembrar… Looks do dia estavam em seu auge, empoderamento era uma palavra estranha e quebrar padrões ainda não era visto como lacração. Desde aquele tempo, no entanto, o GWS se destaca por ir contra a corrente… corrente esta, que, adivinhem, demorou mas bateu recentemente.
Nunca se falou tanto sobre autoestima e autocuidado, mas será que a gente tem lidado com esses assuntos da melhor forma? Será que não corremos o risco de transformar essa jornada pessoal em mais uma coisa para consumir e mais um padrão para se encaixar?
Nuta já fala desses temas há anos e eis que o GWS se tornou o projeto Chá de Autoestima, formado por palestras e intensivos para dialogar e trocar sobre autocuidado, o que, segundo ela, “é um processo para a vida inteira”.
O caminho de Nuta até chegar a esse ponto, longe de estar em seu final, foi tortuoso. “Eu acho que na vida a gente vem sempre com algumas coisas que tem que resolver. E eu tenho certeza que meu corpo e essa relação com ele, de como eu me enxergo, é uma das coisas que eu tenho que trabalhar nessa vida. Então eu sei que vai ser sempre um processo pra mim: trabalhar um olhar mais carinhoso e positivo comigo”, conta.
A partir desse olhar afetuoso que aprendeu a ter consigo mesma, Nuta traça pontes entre sua vivência e a de outras pessoas: “Eu entendi que a minha cura pode ajudar a curar outras pessoas”. As trocas do Chá de Autoestima, embasadas pelos estudos dessa virginiana que mergulhou em psicoterapia, aromaterapia, coaching & outras coisas para elaborar toda a proposta, já levaram o projeto, que tem como base o Rio de Janeiro, a Belo Horizonte, São Paulo e Brasília. O próximo passo é ir a Porto Alegre e também já está nos planos fazer uma versão on-line, que deve sair ainda em 2019.
Em uma manhã no Instituto Moreira Salles (IMS) do Rio de Janeiro, conversamos (e até choramos juntas) sobre essa grande jornada de si, sem linha de chegada, que é querer fazer as pazes com a gente mesma…
Como trabalhar com produção de conteúdo, viver disso e se manter fiel a si mesma?
Há pouquíssimo tempo a gente vive disso. A gente sempre teve trabalho paralelo ao GWS. A Marie ainda faz freelas fixos. Eu sempre fiz muitos freelas… mas viver disso mesmo, foi quando surgiu o Espaço GWS. Daí veio o Chá de Autoestima, as palestras nos lugares… então é muito recente. Eu já tive muita crise com relação a dinheiro e me questionei muito disso… e se eu tivesse feito outra coisa? Se eu tivesse um emprego fixo? Mas eu falo que o segredo para tudo na vida, inclusive quando a gente fala sobre autoestima, é: se faça perguntas e se responda de forma honesta. Eu estaria realmente feliz se eu tivesse escolhido fazer outra coisa? Em algum momento eu pensei em desistir disso por que eu não amava ou por que não acreditava? A gente pratica muito pouco esses diálogos internos… a gente vai muito movida pela emoção e pelo excesso de informação e opinião que a gente tem. E o ego também… quebrar esse ego é muito difícil. É muito fácil inventar mentirinhas para nós mesmas e é nessa que a gente se perde. Então um diálogo honesto é fundamental para seguir o caminho que é melhor pra você. E cada pessoa tem um caminho, cada pessoa tem um tempo e suas dores.
Esse processo todo foi mais “fácil” por ter a Marie com você?
Eu fico até bem emocionada. A Marie para mim… a gente cresceu muito junto. Eu vejo ela como minha alma gêmea. É a prova de que amor não tem que ter sexo ou carne, é uma coisa de alma mesmo. A gente passou por tudo junto, todas as fases da nossa vida, desde os 14 anos. Seria impossível… Ela foi a pessoa que me viu nos meus piores momentos da vida. Eu pensava que não podia sair na rua porque eu era uma ofensa para as pessoas. Ela foi uma pessoa que me ajudou a me ver com o olhar que ela me via. Então é uma relação muito especial para mim. Mas a gente também entra numa outra questão… tem muita gente que não tem ninguém para se apoiar. Tem que entender que cada um tem o seu caminho e não dá para esperar que alguém te salve ou que alguém faça esse caminho contigo.
O GWS começou como? Quando a autoestima passou a fazer parte dos assuntos tratados?
O GWS veio do Orkut, com a ideia de conversar sobre moda. Só que dentro da comunidade do Orkut ele foi virando uma outra coisa sozinho. Tinha um tópico chamado Confessions e foi natural que aquilo se tornasse uma grande terapia em grupo. Começamos em 2009 e naquela época a gente falava sobre feminismo, sobre empoderamento, sobre autoestima e ninguém falava sobre isso. A gente nasceu no auge dos blogs de moda, de look do dia. Depois que passou esse boom, a galera começou a falar de autoestima. Então eu recebia muita mensagem falando que entendiam o que eu falava, concordavam, mas não conseguiam colocar em prática. Aí que surgiu a ideia de fazer o Chá de Autoestima, então eu pensei: vou pensar em ferramentas que funcionaram para mim e que percebi que funcionaram para outras mulheres. Eu trabalhei com pesquisa de roteiro para o Super Bonita (GNT), tive que conversar com algumas mulheres e esse assunto de autoestima foi um ponto muito forte. Eu vi muito o que é o ponto fraco delas, o que elas mais reclamam, e também como elas superaram. Então eu juntei, não só minha experiência pessoal, mas a experiência dessas mulheres, e desenvolvi o conteúdo do Chá de Autoestima, que primeiro foi uma palestra e depois virou um intensivo.
E como funciona o Chá de Autoestima?
O objetivo do Chá de Autoestima é desconstruir essa ideia, ainda muito forte, que é pensar que quando se fala de autoestima a gente está pensando na nossa relação com o corpo e com o espelho. Então é mostrar que a nossa autoestima está ligada a absolutamente tudo na nossa vida: como a gente se relaciona com outras pessoas, com namorado, com marido, com pai, com mãe, com patrão… toda a nossa construção passa pela autoestima: da gente ser merecedora ou não, da gente correr atrás dos nossos sonhos ou não. Então a palestra tem essa ideia de abrir a mente, tirar a cortina de fumaça, para enxergar a autoestima como esse universo mais amplo. Já no intensivo, a gente exercita a autoestima e trabalha questões pessoais. Eu falo que o intensivo é sobre te forçar a viver um tempo para você, que na vida, no dia a dia, a gente não se dá. São oito horas mergulhadas em você. Então basicamente o Chá veio dessa vontade de não só falar sobre autoestima, mas tentar construir a autoestima junto com essas mulheres.
O blend de chá veio antes ou depois do workshop?
Primeiro veio a palestra, o conteúdo, e depois veio o chá. Eu estava numa onda muito de chás e daí desenvolvi, junto com uma amiga, esse blend. A gente fala pouco da relação mágica com as ervas e existe essa conexão, que é muito forte. Então o chá foi montado pensando nisso, não só nas questões comprovadas, mas também nessa conexão mágica. A gente deixa as flores e as especiarias durante três dias numa energização de cristal. São cristais que a gente programou para trabalhar a autoestima e o amor próprio. Quando a gente está fazendo chá, fazemos mentalização de amor próprio. Você passa a tua energia para aquilo ali… tem uma interferência. Então fazemos o tempo todo mentalizando que aquilo vai ajudar a autoestima, que é um chá cheio de amor, que a pessoa vai ser tomada por uma energia amorosa, carinhosa, que vai abraçar, que vai acolher. Então é um ritual mesmo. Tudo isso super artesanal, feito por mim e pela Marie.
Como evitar que o autocuidado vire mais uma pressão?
Primeiro entender que a indústria e a mídia querem que você entre numa noia. Quando um tipo de noia não é mais aceita, então que outra noia vai ser? E hoje é isso de sinta-se bem. Então temos que manter o olhar atento. As pessoas querem sempre te vender algo ou te dar uma solução mágica para os problemas. O autocuidado é, antes de qualquer coisa, sua saúde mental. Então aí a gente já esbarra em tudo isso que está sendo vendido como autocuidado. Então é analisar as coisas, parar para pensar e perceber por que você está consumindo aquilo… é por que aquilo realmente te faz bem e faz sentir que você está cuidando de você? É se fazer perguntas e se responder de uma forma honesta.
O que é autocuidado pra você?
É ter uma relação saudável com você mesma. Fazer aquilo que você realmente sabe que te faz bem. Não se prender a nenhuma paliativo. Maquiagem é um paliativo, cirurgia plástica é um paliativo, achar que se você for mais magra vai ser mais feliz é um paliativo… sendo que é uma construção muito mais interna. O autocuidado, antes de ser qualquer paliativo, é sobre construir bem sua saúde mental, quem você é de verdade, o que você busca na vida, quais são suas verdades. Hoje em dia, a melhor forma de exercer o autocuidado é filtrar informação… a gente não consegue nem processar o que sente e acha sobre aquilo de verdade. Antigamente a gente tinha mais tempo para pensar sobre aquilo que a gente pensa. Hoje em dia a gente não tem mais. Então, acho também que se desconectar é uma forma de autocuidado.
Você consegue fazer isso?
Tenho conseguido cada vez mais. Para mim é um pouco difícil porque eu trabalho com a internet. Mas telefone virado para baixo quando eu estou numa mesa com amigos é uma coisa que eu tenho feito. Também definir o tempo que eu fico na redes sociais… mas é difícil, porque a gente se acostumou e sempre acha que está perdendo alguma coisa se não olha. Mas eu tenho aproveitado muito mais sem a internet. Estou conseguindo ler mais… ficar mais com a minha mãe. Porque é aquilo: às vezes você está do lado da pessoa, mas não está, né? É um exercício, como tudo na vida. Eu estava falando com uma amiga esses dias… que as pessoas estão gritando sobre as coisas, falando no megafone. Ninguém está a fim de escutar, conversar, poder estar errado. O que eu acho muito problemático também é que tudo tem que ter um porquê muito sério. Tudo tem que ter um motivo, tem que ser um ato político. E isso dá uma canseira, tanto em quem faz quanto em quem consome. A vida não acontece da forma como a gente programa, mas eu sempre procuro acreditar que as coisas acontecem da forma como tem que acontecer. Eu vejo sempre a autoestima como um exercício. Eu não acho que você chega naquele ponto e diz: estou pronta. É tudo eternamente um processo. A gente tem que ter paciência com a gente. Tá tudo mecânico, a gente acha que é uma máquina.
E qual é a saída possível?
Voltar a passar mais tempo com você. Se olhar novamente… Essa conexão tem que ser diária. A gente tem que respeitar como a gente se sente em relação às coisas. A gente tem que ouvir a nossa intuição. É a importância de estar sempre conectada com você. Eu acho que na vida a gente vem sempre com algumas coisas que tem que resolver. E eu tenho certeza que meu corpo e essa relação com ele, de como eu me enxergo, é uma das coisas que eu tenho que trabalhar nessa vida. Então eu sei que vai ser sempre um processo para mim: trabalhar um olhar mais carinhoso e positivo comigo. É um processo para a vida inteira. E eu entendi que a minha cura pode ajudar a curar outras pessoas. E isso é muito mágico. É poderoso.
O que autoestima tem a ver com autocuidado
Por Nuta Vasconcellos
Sempre compartilhei com vocês a minha jornada de autoestima. Aliás, tenho muito orgulho de falar que o GWS já batia nessa tecla de amor próprio e beleza real, desde 2009, quando isso ainda era um assunto lado B na mídia em geral, na maioria dos blogs e youtuber nem existia. Hoje, fico feliz em perceber que o tema ganhou uma importância gigantesca e que a mídia, as marcas e principalmente as pessoas influentes, sejam elas na TV ou na internet, fazem dos assuntos autoestima, amor próprio e aceitação corporal o ponto principal dos seus discursos. Apesar de ver tudo isso de uma forma muito positiva, algumas coisas me preocupam.
Hoje em dia falamos muito sobre amor próprio e pouquíssimo sobre autocuidado e sinceramente não entendo como uma coisa pode estar desconectada da outra. Só pra começar o assunto, vou contar uma história: Uma vez, quando eu estava ministrando o workshop Chá de Autoestima, uma menina me perguntou o que eu achava sobre essa questão do “peso ideal”. Percebi logo de cara que ela ficou surpresa com a minha resposta quando eu disse que sim, eu acredito em peso ideal. Calma, deixa eu explicar: Peso ideal não é aquele que diz se você está magra ou não, se cabe em uma calça 38 ou não. O seu peso ideal é muito particular. Mas eu não tenho dúvidas que ele é fruto do amor próprio conquistado com AUTOCUIDADO.
Peso ideal será o corpo que você tem quando se alimenta bem, quando entende a importância de nutrir seu corpo, de beber água, de fazer escolhas melhores, de se exercitar e de prestar atenção a sua saúde. Seu peso ideal não tem nada a ver com fazer regime, com viver noiada, com contar caloria. Mas, com certeza, também não tem a ver com comer o que quer, quando quer, sem se preocupar com os efeitos que aquele estilo de vida pode ter nos seus órgãos, nos seus ossos e até no seu cérebro. Peso ideal é mudar sua relação com a alimentação e com exercícios físicos, como já escrevi uma vez. Peso ideal é aquele que você chegou depois que compreendeu que o amor próprio vem da consciência que seu corpo é sim seu templo, e que precisamos ter ações que nos ajudam a encontrar o equilíbrio dele, da nossa alma e da nossa mente para nos amarmos na totalidade.
Fico bem preocupada quando vejo pessoas que tem uma influência enorme na internet ou na mídia em geral, falando de amor próprio como se ter autoestima fosse somente ter foto lacradora no feed, ser estilosa e se achar linda independente de estar dentro de um padrão ou não. Isso é somente a ponta do iceberg. É importante mostrar que é possível ter uma relação com a moda mesmo não estando nos padrões? Sim. Que você se acha linda independente do que diz a capa da revista? Muito. Mas é fundamental também entender que ter essa voz também é ter responsabilidade. E que se temos, de fato, a missão de ajudar outras mulheres a se amarem, precisamos tocar em questões muito mais profundas, como o verdadeiro respeito pelo nosso corpo e nossa saúde. Que precisamos entender o funcionamento do corpo, entender os riscos do sedentarismo, a importância da relação com os alimentos, com a compulsão, com as bengalas emocionais.
Se amar é algo muito mais complexo e cheio de engrenagens e todas elas precisam estar funcionando ou tentando funcionar para, de fato, construirmos uma autoestima verdadeira, que não inclui somente uma relação boa com o espelho, mas com a nossa saúde física, mental e emocional. Pense duas vezes antes de ter como referência de amor próprio pessoas que não acham importante exercer o autocuidado. Referências de autoestima que fumam um cigarro atrás do outro e não pensam em parar ou diminuir, que não acreditam que é importante falar sobre e comer alimentos nutritivos, que não consideram importante se exercitar, que problematizam demais e agem de menos, que vivem reclamando, criticando, arrumando briga na vida, na internet… Autocuidado não é somente sobre questões físicas. Pessoas que reclamam demais estão sempre vendo o lado negativo de toda e qualquer situação, que baseiam todo o seu conteúdo (ou boa parte dele) para problematizar tudo e qualquer coisa, que apontam demais o dedo ao invés de tentar fazer alguma diferença real.
Um dia caí em um artigo que falava sobre Michel Foucault. Ele foi um dos pensadores mais influentes do século XX e um dos seus estudos mais interessantes foi sobre autocuidado. Ele dizia que o cuidar de si mesmo era a real liberdade. Era perceber a importância do corpo-mente-espírito. Foucault acreditava que existimos para gerar autoconsciência e responsabilidade sobre a nossa própria vida e isso inclui, entre outras coisas, ter o discernimento para identificar os erros e os hábitos prejudiciais que temos ao longo da nossa vida e lutar para mudá-los e termos uma vida de realizações e plenitude. Quando experimentamos o autocuidado, isso potencializa nossa autorreflexão, que nos levam ao autoconhecimento e a melhora da relação não só com a gente, mas como nos comportamos perante aos outros e como nos sentimos em relação às coisas que queremos conquistar e ser. O autocuidado é uma ferramenta poderosa para chegarmos ao autoconhecimento, ao amor próprio legítimo e para ver o mundo e nós mesmas de forma mais positiva, feliz e menos reclamona. É tomar pra si as responsabilidades sobre você mesma e quando conseguimos mudar hábitos ruins nossos, percebemos que somos capazes de nos transformar e transformar nossa realidade.
Eu adoro ficar deitada sem fazer nada vendo Netflix até ela me perguntar se eu ainda tô lá. Sei que esses momentos fazem muito bem pra minha mente descansar. Mas também sei que preciso me exercitar. Pelo meu corpo e pela minha mente. Sei que a atividade física vai melhorar minha circulação, diminuir a insônia e a ansiedade, aumentar minha flexibilidade e a saúde dos meus ossos e liberar endorfina, que será ótimo para o meu cérebro. E acho importante compartilhar isso com vocês e tentar fazer com que vocês também entendam a importância disso. Adoro ir no rodízio de pizza e comer até o último sabor de pizza salgada & doce (porque sou dessas), mas sei que fazer isso com frequência vai aumentar meus triglicerídeos, meu nível de açúcar no sangue e de sódio no organismo e que isso vai prejudicar meus órgãos e pode me trazer problemas. Então por que não alertar vocês também sobre isso? Que é bem melhor pro nosso corpo tentar manter o hábito de se alimentar com alimentos mais ricos em nutrientes, porque vamos nos sentir mais dispostas, motivadas e longe do hospital.
Autocuidado também tem a ver com alimentar a mente. Hoje em dia eu prefiro enfiar a cara em livros que falam sobre psicologia positiva, meditação, conexão, flow e autoestima do que ler notícias péssimas que a galera compartilha nas redes sociais e comentar incansavelmente sobre elas ou me enfiar em grupos do Facebook que problematizam até soluções, porque nenhuma melhora parece boa o suficiente. Uma vez li em um blog feminista a seguinte frase: “Não é preciso ser triste para ser militante, mesmo que a coisa que se combata seja abominável.” É exatamente o que eu acredito. Não precisamos ser tristes, ver problema em tudo, viver reclamando.
Eu quero ser a pessoa que fala cada vez mais sobre autoconhecimento, autoamor, autoconsciência e autocuidado. Porque quando fazemos disso uma realidade pra gente, ajudamos outras pessoas a fazerem o mesmo. A energia de autocuidado é transformadora e de fato, agente de mudanças. Autocuidado é entender os confortos e desconfortos da nossa vida, ver quais são as causas desses confortos e desconfortos, e escolher agir de forma mais positiva possível sobre essas questões.
Se amar, se aceitar e se entender não tem a ver com se acomodar ou fechar os olhos para as escolhas ruins que podemos fazer para nós mesmas e, sem querer, estimular os outros a fazer o mesmo. Autoestima tem a ver com ser responsável. Escutar seu corpo, sua mente, seus sentimentos, entender e melhorar suas atitudes. Se ame, se cuide.
Publicado originalmente em chadeautoestima.com
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